
Ser Mulher
Ser Mulher!
Mas nós somos muito mais do que um “conceito etimológico” ou uma “definição”, não é? Nós somos uma identidade!
Os conceitos ultrapassados de mulher são construções históricas e nós já ultrapassamos essa visão sexista e antiquada da história.
Ao identificar os significados que compõem a ideia da mulher nos dias atuais, percebemos que essa definição tornou-se ampla em seu aspecto. A mulher, constituindo-se em suas múltiplas facetas, evoluiu e hoje nós somos muito mais que um conceito.
Nós somos uma identidade feminina.
Essa identidade evoluiu ao longo dos tempos e, atualmente, já não necessitamos nem mesmo de gênero. Há quem nasça mulher e há quem escolha ser mulher.
Há ainda as que, além de nascer mulher, escolhem SER Mulher!

É através dessa força, que nós precisamos nos identificar, reconhecermos e nos fortalecermos gradativamente.
Muitas foram as mulheres que lutaram pelo nosso espaço e reconhecimento, para chegarmos até esse ponto. Desde 841 a. C., a Bíblia já falava-nos de uma mulher que ocupou o mais elevado cargo político e religioso no reino de Judá, a saber, a rainha Atalia (841-835).
Durante toda a hisória da humanidade, algumas mulheres contribuíram com sua sabedoria para o desenvolvimento económico, político e social. No Oriente, o Código de Hamurabi tinha uma lei segundo a qual mulher e homem são iguais em dignidade. A arqueologia atesta a existência de moedas com inscrições de nomes de mulheres.
É sinal claro de sua importância a nível jurídico e económico. Mesmo na religião, a existência de profetisas é sinal evidente da influência das mulheres no nível religioso. Ao longo da história, houve mulheres que foram integradas em outras categorias, a saber, categoria de feiticeiras, de bruxas e de mágicas.
No conceito etimológico da palavra, uma Mulher é uma pessoa do sexo feminino.
A mulher está e sempre esteve presente em todas as esferas da vida social, política, económica e religiosa. Nós somos, desde o inicio dos tempos, a força propulsora que gera e mantem a vida, literalmente.
É esse o movimento de transformação e evolução, que representa a própria identidade feminina na sua multiplicidade de papéis, onde somos mãe-avó, filha, esposa, dona de casa, mulher-trabalhadora, mãe-esposa, e todos os demais aspectos que abrange o nosso o SER mulher.
Algumas mulheres em todo o mundo se orgulham tanto de sua condição que seguem uma filosofia de vida chamada “Sagrado Feminino”. Esse estilo de vida que vem sendo adotado pelo público feminino há milênios – oferece ensinamentos sobre nosso corpo, nosso emocional e nossos ciclos femininos, e ainda orienta de que forma podemos harmonizá-los.
Quando as mulheres buscam descobrir mais sobre si próprias, se interiorizando, percebendo melhor seus instintos, suas vontades e seus ciclos, elas relatam que o mundo a sua volta – e aquele que existe dentro delas – parece mudar. É como se uma nova consciência as abraçasse.
Esse despertar para uma nova consciência sobre si mesma pode ser interpretado como a saída da supremacia patriarcal – repressora e cheia de regras – para a entrada em um mundo mais maternal, afetivo e artístico, menos racional e mais sensível.
Nós vamos continuar nos transformando até que a nossa identidade torna-se uma “celebração móvel”, formada e transformada continuamente.
Essa é a amplitude da beleza de SER mulher.